Numa entrevista, de 1999, dada à revista Arte Ibérica, citada pelo Público, João Queiroz dizia: Há gestos que tinham que ser e outros que podiam não ser… Por isso estou atento a como o meu corpo aprende os gestos. Agora, o pintor deixou de atentar ao modo como o seu corpo aprende os gestos. Morreu hoje, aos 68 anos. Deixa uma das obras fundamentais da pintura portuguesa da transição do século XX para o XXI. Fomos colegas de curso, depois ele abandonou os conceitos e escolheu a pintura. Trocou a lógica pelo gesto, mas, basta ver as suas obras, nunca abandonou a metafísica, uma forma muito própria de se relacionar com ela. É assim que o mundo se despovoa.
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