Começou hoje o mês de Novembro. Não fora feriado e nem daria pela efeméride. Consta que há por aí uma pequena luta entre os adeptos do Halloween, o dia das bruxas, e os das tradições nacionais da qual faz parte o dia de Todos-os-Santos. De facto, eles não coincidem no calendário. Um foi ontem, outro é hoje, mas talvez as disposições para um e para outro sejam incompatíveis. Consta que bruxas e santos – e logo todos os santos – nunca se deram bem e não pertencem ao mesmo exército. O Halloween é uma importação comercial anglo-saxónica. Julgo, porém, que a importação veio através das escolas que, a certa altura, nas aulas de inglês, julgaram que seria pedagógico introduzir o tema. Isto, porém, é uma conjectura. Cada um dos acontecimentos tem um slogan que pode servir como imperativo. O das bruxas orienta-se pelo doçura ou travessura. O de Todos-os-Santos pelo pão por Deus. O primeiro é uma ameaça, o segundo uma súplica. Nesta zona, não se usava o pão por Deus, mas o ir aos bolinhos. Imagino que seja uma combinação atravessada entre o doçura ou travessura e o pão por Deus. Para mim, porém, hoje é dia de ir às vacinas. A da Covid e, espero, a da gripe, pois passei a frequentar o grupo que deve também tomar esta. Não peço que sejam uma doçura, mas espero que não sejam uma travessura que me deixe sem energia. Já basta o que basta. O pior, porém, são as broas.
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